segunda-feira, 1 de julho de 2019

Ainda de pé

  Não sendo fã do rock, tive curiosidade em ver "Rocketman", de Dexter Fletcher (2019), uma biografia de Elton John/Taron Egerton em adulto, cuja carreira segui por alto.
  Como pontos mais destacados do seu percurso o encontro com Bernie Taupin/Jamie Bell, letrista e grande amigo, e o encontro com John Reid/Richard Madden, que depois de seu amante se vai tornar um agente possessivo e difícil. 
   Bem construído em flash-back do protagonista, o filme é suposto contar a verdadeira história de Elton, produtor executivo. Acompanha-o desde uma infância problemática por causa dos pais até à cura de desintoxicação a que se submeteu há 28 anos.             
                                         
   Foi uma vida turbulenta e instável até essa altura, que mesmo assim lhe permitiu romper e singrar num meio difícil e ingrato em que é conveniente não cometer erros, o que ele acumulou. A dificuldade da descoberta da sua homossexualidade na época acabou por fazê-la reverter em benefício da sua arte e da sua identidade.
  A realização puxa para o musical no seu melhor e é correcta e funcional para um filme institucional. Quero com isto dizer que tem explosões de energia e de interesse mas não chega a soltar-se. O argumento é de Lee Hall, a fotografia de George Richmond, a música de Matthew Margeson e a montagem de Chris Dickens.
   "Rocketman" é uma boa biografia ficcionada de um grande compositor e cantor que marcou o seu e o nosso tempo, tornando-se uma vedeta milionária, conhecida e respeitada em todo o mundo.

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