"Ixcanul" é a primeira longa do guatemalteco Jayro Bustamante (2015), um filme muito bom com argumento seu e interpretado por não-profissionais com grande significado e perfeição.
Grávida, é-lhes dito no hospital, a ela e aos pais com o noivo prometido como intérprete que a criança nasceu morta, o que se vem a revelar falso com implicações graves em elipse. Já com os inquiridores da estatística eles tinham tido que utilizar uma intérprete infiel.
Um casal de índios Maya com uma filha de 17 anos trabalha numa plantação de café ao filho de cujo proprietário a jovem Maria é prometida em casamento. Mas ela prefere-lhe outro, Pepe, que vai partir para os Estados Unidos. Tudo na proximidade de um vulcão.
Grávida, é-lhes dito no hospital, a ela e aos pais com o noivo prometido como intérprete que a criança nasceu morta, o que se vem a revelar falso com implicações graves em elipse. Já com os inquiridores da estatística eles tinham tido que utilizar uma intérprete infiel.
María Mercedes Coroy, María Telón, Manuel Antún, Justo Lorenzo e Marvin Coroy contam-se entre os intérpretes muito bons deste excelente filme com excepcional composição visual, do grande plano e do plano de pormenor ao plano geral muito expressivo e expositivo, e também sonora. Com fotografia de Luis Armando Arteaga, música de Pascual Reyes e montagem de Cesar Dias.
Um filme de grande significado humano e artístico passado entre gente marginalizada e pobre, mas com as suas crenças e práticas ancestrais, num país pobre. Um daqueles países contra cujos habitantes em migração querem erguer um muro na fronteira sul dos Estados Unidos.
Estas coisas, que são importantes no cinema, porque bem feitas e inspiradas na realidade, importantes na vida do cinema e no nosso conhecimento, só me chegam no Arte.
Um filme de grande significado humano e artístico passado entre gente marginalizada e pobre, mas com as suas crenças e práticas ancestrais, num país pobre. Um daqueles países contra cujos habitantes em migração querem erguer um muro na fronteira sul dos Estados Unidos.
Estas coisas, que são importantes no cinema, porque bem feitas e inspiradas na realidade, importantes na vida do cinema e no nosso conhecimento, só me chegam no Arte.
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