quarta-feira, 28 de março de 2018

A mulher burguesa

      Stéphane Audran (11932-2018), que agora nos deixou foi uma actriz francesa excepcional, que se notabilizou em alguns dos melhores filmes de Claude Chabrol nos anos 60 e 70 do século  XX.
      Mulher do cineasta, que inspirou, iluminou com o seu talento e a sua beleza filmes como "As Boas Mulheres"/""Les bonnes femmes" (1960), "L'oeil du malin" (1962), "Landru" (1963), "As Rivais"/"Les biches" com Jean-LouisTrintignant (1968), "A Mulher Infiel"/"La femme infidèle" com Michel Bouquet (1969), "O Carniceiro"/"Le boucher" com Jean Yanne (1970), "Núpcias Vermelhas"/"Noces rouges" com Michel Piccoli (1972), "Laços de Sangue"/"Les liens de sang" com Donaldd Sutherland e "Violette Nozière" com Isabelle Huppert (1978),"Le sang des autres", com Jodie Foster, baseado em Simone de Beauvoir (1984), "Betty", com Marie Trintignant, baseado em Simenon (1992). 
                      https://mindreels.files.wordpress.com/2014/03/boucher-3.jpg
     Sem ser uma vedeta do cinema francês, como Anna Karina para Godard, Sabine Azéma para Resnais, Arielle Dombasle para Rohmer, foi a actriz-fétiche de um cineasta de proa da nouvelle vague francesa, em que por essa via esteve impliacada. Notada entre outros por Luis Buñuel, esteve presente em "O Charme Discreto da Burguesia"/"Le charme discret de la bourgeoisie" (1972) e emprestou a sua personalidade e a sua figura de mulher a muitos outros filmes, entre os quais destaco "A Festa de Babette"/"Babettes gaestebud", de Gabriel Axel (1987).
    Porque conhecia muito bem Stéphane Audran pelos filmes que interpretou, e por isso a admirava, aqui assinalo o seu passamento com  profunda tristeza.

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