"Fragmentado"/"Split", a mais recente longa-metragem de M. Night-Shyamalan (2016), depois de "A Visita"/"The Visit" (2015) devolve-nos o cineasta em melhor estado e condição que os imediatamente precedentes filmes dele tinham mostrado.
Três raparigas são raptadas por Dennis/James McAvoy, que tem 23 personalidades e identidades diferentes, com as quais elas têm de lidar para se salvarem antes da criação da 24ª personalidade, o que elas ignoram mas a Drª. Fletcher/Betty Buckley, a psiquiatra que segue o doente e é também sequestrada, sabe.
Trabalhando de novo sobre argumento seu, o cineasta constrói um apelativo filme de terror, um thriller psicológico em que, depois de fracassadas as tentativas de evasão, só Casey/Anya Taylor-Joy, das três raptadas a que conserva memória da infância, consegue sobreviver, depois de ter disparado contra o monstro proliferante, que julga que lhe retiram a luz e que só sofrendo se pode afirmar.
Com um trabalho magistral de James McAvoy, "Fragmentado" de M. Night Shyamalan é um bom filme que vem garantir que o cineasta não se perdeu nas grandes produções ("O Último Airbender"/"The Last Airbender", 2010; "Depois da Terra"/"After Earth", 2013) depois do seu início promissor em "O Sexto Sentido"/"The Sixth Sense" (1999).
O caso clínico de Kevin Wendell Crumb está bem tratado como "distúrbio dissociativo da personalidade" e o terror que ele inspira é bem explorado, com actrizes muito seguras e a elipse das mortes salvo no caso da psiquiatra. No seu final, com o aparecimento de Bruce Willis, o filme remete para "O Protegido"/"Unbreakable" (2000) do próprio Shyamalan, em que ele era David Dunn.
Que o lugar do cativeiro seja por baixo de um jardim zoológico faz sentido. A fotografia de Mike Gioulakis é especialmente boa no tratamento da luz e da sombra. Tudo volta, pois, ao melhor nível na obra do cineasta, que se conta entre os mais originais e curiosos do cinema americano contemporâneo.
Com um trabalho magistral de James McAvoy, "Fragmentado" de M. Night Shyamalan é um bom filme que vem garantir que o cineasta não se perdeu nas grandes produções ("O Último Airbender"/"The Last Airbender", 2010; "Depois da Terra"/"After Earth", 2013) depois do seu início promissor em "O Sexto Sentido"/"The Sixth Sense" (1999).
O caso clínico de Kevin Wendell Crumb está bem tratado como "distúrbio dissociativo da personalidade" e o terror que ele inspira é bem explorado, com actrizes muito seguras e a elipse das mortes salvo no caso da psiquiatra. No seu final, com o aparecimento de Bruce Willis, o filme remete para "O Protegido"/"Unbreakable" (2000) do próprio Shyamalan, em que ele era David Dunn.
Que o lugar do cativeiro seja por baixo de um jardim zoológico faz sentido. A fotografia de Mike Gioulakis é especialmente boa no tratamento da luz e da sombra. Tudo volta, pois, ao melhor nível na obra do cineasta, que se conta entre os mais originais e curiosos do cinema americano contemporâneo.
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