A grande actriz francesa Danielle Darrieux (1917-2017) deixou-nos com cem anos de vida preenchidos por uma grande dedicação ao trabalho de actriz de cinema, em que foi exímia e atingiu a excelência.
Trabalhou com os grandes nomes do cinema europeu e americano, entre os quais Billy Wilder, Max Ophüls, Joseph L. Mankiewicz, Jacques Demy, Claude Chabrol, e participou já este século em "8 Mulheres"/"8 Femmes" de François Ozon (2002), em que contracenou com grandes actrizes francesas mais novas. Trabalhou também para a televisão.
De grande sensibilidade e inteligência como actriz, o seu nome fica ligado a alguns dos melhores momentos do cinema do seu tempo. De uma grande beleza e uma grande elegância, a sua figura permanece nos filmes que interpretou para deleite de todos nós.
Terá atingido o seu melhor nos filmes que fez com Max Ophüls, "La ronde" (1950), "Le plaisir" (1952) e "Madame de..." (1953), que a celebrizaram. Mas emprestou a sua arte e o seu saber a um sem número de filmes marcantes, mesmo da nouvelle vague francesa com Chabrol ("Landru", 1963), Demy ("Les demoiselles de Rochefort", 1967, e "Une chambre en ville", 1982) e Téchiné ("Le lieu du crime", 1986), que criaram a sua lenda, o seu mito como mulher e como actriz, que permanece.
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