Claude Lanzmann (1925-2018) foi um documentarista francês incontornável, com os filmes que fez sobre o holocausto que é absolutamente indispensável conhecer. Se se quiser conhecer bem o cinema e a história do século XX
Participou na Resistência durante a guerra, foi contemporâneo do existencialismo e dos existencialistas Sartre e Beauvoir e traçou para si próprio um rumo de intransigência relativamente à II Guerra Mundial, incluindo nos seus filmes, a que se manteve fiel até ao fim. Na sua obra avulta o monumental "Shoah" (1985), com várias ramificações e sequelas, como "Tsahal" (1994) e "Sobibor, 14 Octobre 1943, 16 heures" (2001), todas elas do maior interesse.
E sobre esse assunto defendeu uma ética muito importante, criticando o que entendeu e mantendo-se fiel a si próprio. Homens como ele fazem muita falta no cinema, sobretudo neste momento. (Ver sobre Lanzmann "Os testemunhos: tetralogia", de 24 de Janeiro de 2018, e "A tetralogia completa e o mais", de 31 de Janeiro de 2018).
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