A série televisiva "1918-1939: Les rêves brisés de l'entre-deux-guerres" (2018), que o canal cultural franco-alemão Arte transmitiu esta semana, constitui um excelente trabalho para televisão de carácter histórico, muito recomendável
Composta a partir de relatos biográficos, de diários íntimos e de correspondência privada, em oito episódios alterna imagens documentais de época, a preto e branco, com reconstituição actual a cores num trabalho de montagem notável em termos técnicos e em termos fílmicos.
Exemplar do ponto de vista histórico, mostra o emergir de nacionalismos e de ideias de supremacia racial e como os seus defensores se apoderaram do poder, enquanto acompanha também a evolução da revolução soviética e a evolução política noutros países. Sem falhas, desde o final da I Guerra Mundial, com o Armistício e o Tratado de Versailles, seguido da deriva dos vencidos nos anos 20, até ao rebentar da II Guerra Mundial no final dos anos 30, décadas cujos episódios políticos mais marcantes acompanha detidamente.
Correspondendo ao conceito de documentário de reconstituição, esta série absolutamente modelar e indispensável tem realização de Jan Peter e Frédéric Goupil. Pela sua natureza pessoal, a parte reconstituída envolve a subjectividade da experiência de viver naqueles tempos conturbados, enriquecendo esta série
Seria importante que circulasse por todo o mundo em tempos de novo perigosos para prevenir a tentação da repetição, que se verifica na actualidade com o aparecimento de populismos, nacionalismos, racismo e xenofobia em diversos pontos do globo.
Seria importante que circulasse por todo o mundo em tempos de novo perigosos para prevenir a tentação da repetição, que se verifica na actualidade com o aparecimento de populismos, nacionalismos, racismo e xenofobia em diversos pontos do globo.
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