António Arnaud (1936-2018) foi um homem de grande qualidade e um político distinto, responsável como governante pela criação do Serviço Nacional de Saúde, que todos, em especial os mais desfavorecidos, lhe devemos e a que o seu nome ficou indossoluvelmente ligado.
Sem paciência para a pequena querela ou a intriga política nem feitio para o carreirismo, mesmo depois de se retirar da vida política activa permaneceu como referência democrática e ética, que continuará a ser.
Homem da grandes causas e de grandes sentimentos, não se vergou ao oportunístico compromisso político, permanecendo uma figura exemplar e uma voz crítica de respeito e respeitada. Aqui o recordo na sua partida e aponto como exemplo a seguir pelos mais novos, que devem conhecer o seu pensamento e o seu trabalho, receber o seu legado cívico e político prosseguindo-o.
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