Primeira longa-metragem de Wes Anderson depois de "Grand Budapest Hotel" (2014), o novo "Ilha dos Cães"/"Isle of Dogs" (2018) é um filme de animação em stop-motion que, com construção complexa - os recuos no tempo - apresenta uma fábula moralista enfática.
Spots/voz de Liev Schreiber, o cão zero que guardava o pequeno Atari/voz de Koyu Rankin a mando do tio, Mayor Kobayashi/voz de Kinuzahi Nomura, e desaparecera, depois de muitos esforços e reviravoltas caninas é finalmentte encontrado pelos seus pares e com os seus dentes-projécteis vai ser fulcral para a possibilidade de distribuição do antídoto da gripe dos cães e a deposição do ditador.
Com uma jovem estudante americana muito bem colocada, Tracey Walker/voz de Greta Gerwig, aprecia-se neste filme a matilha de cães isolados na "ilha do lixo" para que foram deportados e sobretudo a arte de Wes Anderson, também co-produtor e argumentista a partir de história sua com Roman Coppola, Jason Schwartzman e Kinuichi Nomura,, num rumo que o aproxima mais uma vez de Tim Burton.
A fotografia é de Tristan Oliver, a música de Alexandre Desplat e a supervisão da montagem de Andrew Weisblum num filme poético e bem humorado. As vozes contam-se entre a nata dos actores americanos de hoje, o que é significativo. É melhor tecnicamente, como técnica de animação stop-motion do que como filme, especialmente dedicado ao mais novos, sem deslumbrar mas sem deslustrar.
Agora nada de confusões, pois o cineasta é um autor de corpo inteiro no actual cinema americano, com uma obra apreciável e coerente atrás de si, que aqui continua um percurso criativo pessoal interessante e de cuja inventiva há ainda muito a esperar.
A fotografia é de Tristan Oliver, a música de Alexandre Desplat e a supervisão da montagem de Andrew Weisblum num filme poético e bem humorado. As vozes contam-se entre a nata dos actores americanos de hoje, o que é significativo. É melhor tecnicamente, como técnica de animação stop-motion do que como filme, especialmente dedicado ao mais novos, sem deslumbrar mas sem deslustrar.
Agora nada de confusões, pois o cineasta é um autor de corpo inteiro no actual cinema americano, com uma obra apreciável e coerente atrás de si, que aqui continua um percurso criativo pessoal interessante e de cuja inventiva há ainda muito a esperar.
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