quarta-feira, 21 de junho de 2017

Dignidade e respeito

   A anunciada retirada de Daniel Day-Lewis do cinema, onde trabalhou como actor ao longo de mais de 30 anos com o maior brilhantismo, é uma notícia triste embora compreensível. Várias vezes premiado com as maiores distinções do cinema, ele foi o melhor actor do seu tempo.
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   Como fizeram outros grandes nomes do cinema - Ingmar Bergman, por exemplo -, ele retira-se no seu apogeu, deixando-nos um legado de extraordinárias interpretações em filmes de grandes realizadores, como Stephen Frears - A Minha Bela Lavandaria"/"My Beautiful Laundrette" (1985) -, James Ivory - "Quarto com Vista Sobre a Cidade"/"Room With a View" (1985) -, Jim Sheridan - "O Meu Pé Esquerdo"/"My Left Foot" (1989), Oscar do melhor a actor, "Em nome do Pai"/"In the Name of the Father" (1993) e "O Boxeur"/"The Boxer"(1997) -, Michael Mann - "O último dos Moicanos"/"The Last of the Mohicans" (1992) -, Martin Scorsese - "A Idade da Inocência"/"The Age of Innocence" (1993) e "Gangs de Nova Iorque"/"Gangs of New York" (2002) -, Paul Thomas Anderson - "Haverá Sangue"/"There Will Be Blood" (2007), Oscar do melhor actor, e "Phantom Thread" (2017), inédito -, Steven Spielberg - "Lincoln" (2012), Oscar do melhor actor.
    Aqui lhe deixo neste momento a homenagem da minha admiração e do meu respeito, desejando que uma vez por outra interrompa o afastamento que agora anunciou para nos brindar de novo com o seu excepcional talento.

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