sábado, 16 de fevereiro de 2019

Um príncipe

    Actor para Wim Wenders ("O Amigo Americano"/"Der amerikanische Freund", 1977) e Eric Rohmer ("A Marquesa d'O"/"Die Marquise von O...", 1976), Bruno Ganz (1941-2019) foi o príncipe dos actores europeus, de uma distinção característica e de uma grande qualidade, o que fez dele um preferido de todos. Regressou a Wenders em "As Asas do Desejo"/"Der Himmel über Berlin" (1987) e "Tão Longe, Tão Perto"/"In Weite Ferne, so nah!" (1993), que lhe deram fama como anjo.   
     Mas trabalhou também com Werner Herzog, Peter Handke, Claude Goretta, Alain Tanner e Theo Angelopoulos entre muitos outros. Teve depois uma carreira internacional notável em que fez de tudo, Saint-Ex, Hitler, Freud.
                    
    Sem palavras neste momento, recordo aqui que ele fez de diabo no último filme de Lars von Trier, "A Casa de Jack"/"The House Thaat Jack Built" (2018) - ver "A casa dos mortos", de 12 de Janeiro de 2019.
    Parte significativa do melhor do cinema dos últimos cinquenta anos tem a marca indelével da sua presença. Aqui lhe presto por isso a minha sentida homenagem.

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